Só a morte garante a eternidade. Ou uma eternidade virtual. Mas de qualquer forma, é a separação que faz um momento, um pessoa, um lugar ser, em sua lembrança, etenro. Eu aprendi isso por algumas mortes, e também por perceber que os dez dias que eu passei em Ouro Preto só foram memoráveis porque eu não morava lá, não precisava trabalhar lá, não ia passar o resto da vida lá...
Cada partida é uma pequena morte e é o renascimento da vida-eterna da memória (construída, sugerida, mesmo assim, a memória)
paloma vidal nasceu em buenos aires. dos 2 aos 25 anos morou no rio de janeiro. atualmente vive e trabalha em são paulo, como escritora e professora de teoria literária na universidade federal de são paulo.
publicou os livros "a duas mãos" (7letras, 2003), "mais ao sul" (língua geral, 2008), "algum lugar" (7letras, 2009), "mar azul" (rocco, 2012), "três peças" (dobra, 2014), "dupla exposição" (com imagens de elisa pessoa, rocco, 2016), "ensaio de voo" (quelônio, 2017), "não escrever" (malha fina cartonera, 2018), "pré-história" (7letras, 2020), "la banda oriental" (tlm/ paripé books, 2021) e "não escrever [com roland barthes]" (tinta-da-china, 2023).
4 livros foram feitos a partir deste blog, cada um com 50 postagens: "durante" e "dois" (7letras, 2015); "wyoming" e "menini" (7letras, 2018).
https://www.ondeeunaoestou.com
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Só a morte garante a eternidade. Ou uma eternidade virtual. Mas de qualquer forma, é a separação que faz um momento, um pessoa, um lugar ser, em sua lembrança, etenro. Eu aprendi isso por algumas mortes, e também por perceber que os dez dias que eu passei em Ouro Preto só foram memoráveis porque eu não morava lá, não precisava trabalhar lá, não ia passar o resto da vida lá...
Cada partida é uma pequena morte e é o renascimento da vida-eterna da memória (construída, sugerida, mesmo assim, a memória)
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